Notre-Dame de Paris

 Imagem: Thiago Costa

A Catedral de Notre-Dame de Paris, posicionada em frente ao marco zero da cidade, teve sua construção iniciada em 1163, durando 200 anos. É nela que começamos o nosso passeio arquitetônico pela mais bela cidade da Europa!

Essa obra atingiu o auge do Gótico, apresentando todas as características desse estilo. As rosáceas - grandes vitrais circulares - por exemplo, estão classificadas entre as maiores da Europa, com 13m de diâmetro. Porém, depois da Revolução Francesa (1789), a catedral foi gravemente danificada. A sua restauração deu-se no século XIX, por Viollet-le-Duc, um controverso estudioso que inseriu partes do edifício que antes da reforma não existiam - veja o pináculo preto no ponto mais alto do telhado da igreja.

 Imagem: Thiago Costa

 A catedral é um dos monumentos mais emblemáticos de Paris. Por um longo tempo, foi a mais alta construção da cidade e o maior centro religioso / cultural no coração histórico da França. Na Idade Média, foi a Paróquia Real, sendo local de veneração do que se acredita ser a verdadeira Coroa de Cristo, trazida pelo rei cruzado Luís IX em 1239. Se você estiver em Paris na primeira sexta-feira do mês, às 15h, é muito interessante ver a celebração onde é exposta ao público a Santa Coroa.

 Imagem: Thiago Costa

 A fachada sul da catedral é rodeada por um lindo e florido parque que nos conduz à parte de trás da igreja, onde localiza-se uma das mais famosas pontes com cadeados. De lá, enquadre uma bela foto dos contrafortes e arcobotantes da igreja, elementos arquitetônicos característicos da mais perfeita obra do Gótico francês.

Imagem: Thiago Costa

 Na fachada Oeste, a principal, admire as imagens medievais incrustadas nas entradas da igreja. São três portais em arco ogival, o de Maria (esquerda), o do Julgamento Final (centro) e o de Santa Ana (direita).

Imagem: Thiago Costa

 São engraçadas as cenas do inferno descritas no portal do Julgamento Final, que também tiveram a intervenção de Viollet-le-Duc. Aproxime-se bem delas para admirá-las!

Imagem: Thiago Costa

Não tenha pressa também para admirar a Galeria do Reis, cujas cabeças foram arrancadas durante a Revolução e reconstituídas por Viollet-le-Duc.