Rio Lech (Costa, 2014)
Ao longo do rio há um parque linear e um monastério impressionante. Escutamos os sinos da igreja e entramos, despretenciosos, para participar da missa e admirarmos aquela grandiosa igreja em estilo Rococó.
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Igreja do Monastério de Saint Mang (Costa, 2014) |
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Igreja anexa ao Hospital Espírito Santo (Costa, 2014) |
E a poucos metros, outra igreja lindíssima em estilo Rococó, anexa ao Hospital Espírito Santo. Deixamos para trás uma cidade que surpreendeu todas as expectativas. Embarcamos para a República Checa no dia seguinte. Pena que os nossos dias em Füssen tenham sido de muita chuva. É preciso mesmo voltar no verão.
No caminho para Praga, o trem parou em Munique. Lá comemos a tradicional salsicha da cidade, ainda dentro da estação. Pegamos um trem com escala em Nuremberb.
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Torre das Mulheres (Costa, 2014) |
A parada foi rápida, mas deu tempo de fotografar a Torre das Mulheres, uma parte do complexo e medieval sistema defensivo de muralhas que circunda a cidade velha de Nuremberg. Então pegamos um ônibus que nos levaria finalmente à Praga.
Praga - República Checa
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Praça da Cidade Velha de Praga (Costa, 2014) |
Chegamos ao nosso segundo país da viagem, a República Checa, onde visitaríamos apenas a sua capital, Praga. Encontramos a primeira cidade grande do nosso roteiro, com arquitetura gótica na maioria do seu centro histórico e inúmeras pontes sobre o Rio Moldava (afluente do Elba, aquele que banha Hamburgo, na Alemanha). Do hostel, fomos à primeira atração, mas que não era gótica. A Casa Dançante, um prédio de escritórios no centro da cidade, foi projetado por Frank Gehry em 1994 e possui todas as características de sua arquitetura escultural.
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Casa Dançante (Costa, 2014)
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O principal ponto turístico de Praga é a Ponte Carlos, construída entre os séculos XIV e XV, à pedido do rei romano-germânico Carlos IV. As vistas para a Cidade Velha e para o Rio Moldava são maravilhosas. A ponte é repleta de imagens sacras e a sua entrada é marcada por uma grande torre gótica.
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Vista da Ponte Carlos para a Cidade Velha (Costa, 2014) |
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Entrada da Ponte Carlos (Costa, 2014)
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Vista da Ponte Carlos sobre o Rio Moldava (Costa, 2014) |
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Ponte Carlos (Costa, 2014)
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Ponte Carlos (Costa, 2014)
Outro ponto turístico interessantíssimo é a subida ao Castelo de Praga, um complexo arquitetônico à margem esquerda do Rio Moldava. Reúne várias construções e estilos, desde o século IX ao XIX. Em seu interior encontra-se a Catedral de São Vito, o Palácio Real do Castelo de Praga, a Torre Dalibor, o Convento de São Jorge e a Viela Dourada.
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Vista do Castel para a cidade de Praga (Costa, 2014)
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Catedral de São Vito (Costa, 2014) |
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Palácio Wallenstein, logo abaixo do Palácio Real do Castelo de Praga (Costa, 2014)
Ao anoitecer, subimos ao Mosteiro Barroco de Strahov para aproveitar outro ângulo da vista da cidade. No caminho comemos um pão-doce local chamado Trdelník, assado na hora e coberto por açúcar e canela. Na descida do mosteiro, jantamos em um pequeno restaurante que servia pratos internacionais.
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Vista noturna do Mosteiro Strahov sobre a cidade de Praga (Costa, 2014)
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Relógio Astronômico (Costa, 2014)
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Não podemos esquecer, na Praça da Cidade Velha de Praga, o famoso Relógio Astronômico, um dos mais antigos e detalhados do mundo. Construído em 1410, diariamente o relógio oferece um espetáculo aos visitantes, pois às 8:00 e 20:00, os apóstolos saem da casinha e movimentam-se ao redor da obra.
Viena - Áustria
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Igreja de São Carlos Borromeu , a Karskirche (Thomas Wolf, 2014)
Novamente tínhamos passagens de trem compradas, agora para o trecho Praga-Viena. Chegando à capital austríaca, nos deparamos com uma cidade totalmente diferente. Muitas praças e parques, muita arquitetura neoclássica, pessoas extremamente simpáticas e solícitas, sistema de transporte muito eficiente e organização invejável. Viena também tem muitos palácios rococós e igrejas barrocas. Dentre elas, a primeira parada é, obviamente, a Karskirche, construída em 1713 em homenagem ao contra-reformista italiano São Carlos Borromeu.
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Jardim do Povo (Costa, 2014)
O Jardim do Povo, Volksgarten, é um dos parques mais bonitos da região central de Viena. Ao redor dele ficam o Parlamento da Áustria, o Teatro Nacional, o Museu de História Natural e o Museu Imperial Hofburg, este um enorme complexo de edifícios de épocas diversas, dos séculos XIII ao XX.
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Sede do Parlamento Austríaco (Costa, 2014)
Seguimos para a parte mais antiga da cidade, onde há calçadões, diversas lojas e restaurantes. No marco zero está a Catedral de Santo Estêvão, o símbolo de Viena. Construída no século XII, adquiriu o estilo gótico quando foi renovada, dois séculos depois. A sua torre foi construída no século XVI, por isso tem aparência barroca.
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Catedral de Santo Estêvão (Costa, 2014)
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Rio Danúbio (Costa, 2014) |
Voltamos ao Rio Danúbio, que banha também a cidade de Viena. Também não pudemos deixar de visitar dois grandes palácios e seus jardins quilométricos. O primeiro é o Palácio Belvedere, à leste da cidade. Construído em 1716, no estilo barroco, o palácio é dividido em duas partes, a superior e a inferior, de acordo com a posição na topografia do terreno.
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Palácio Belvedere Superior (Costa, 2014)
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O segundo é o Palácio Schonbrünn, à oeste da cidade, também conhecido como "Versalhes de Viena" devido às suas imensas dimensões. Foi erguido para servir de residência à Imperatriz Leonor Gonzaga em 1643, mas teve sérios danos mais tarde, sendo reconstituído em 1743, também no estilo barroco. Este palácio foi residência da família imperial austríaca até a Segunda Guerra Mundial, inclusive ali viveu a Princesa Leopoldina até seu casamento com Dom Pedro I. Os seus jardins são imensos, cheios de portões de madeira, fontes e até mesmo uma estufa para o jardim botânico.
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Palácio Schonbrünn (Costa, 2014) |
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Estufa do jardim botânico em Schonbrünn (Costa, 2014)
Voltando ao centro de Viena, indispensável também é comer uma torta de chocolate e tomar um café na confeitaria que era frequentada pelo ilustre Sigmund Freud, a Landtmann.
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Confeitaria Landtmann (Costa, 2014)
Antes de irmos embora de Viena, visitamos a Hundertwasserhaus. Este é um conjunto residencial de interesse social, construído em 1977 por Friedensreich Hundertwasser e Joseph Krawina, este, arquiteto, aquele, artista da arte pictórica e que assina a obra da fachada multifacetada.
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Hundertwasserhaus (Costa, 2014)
Bratislava - Eslováquia |
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Torre do Portão de São Miguel (Costa, 2014) |
Bratislava é uma cidade pequena, mas muito organizada, colorida e que dá vontade de levar pra casa. À menos de uma hora de trem de Viena, a capital da Eslováquia nos recepcionou com o lindo portão medieval de São Miguel, adornado por uma cúpula bulbosa (em formato de cebola), adicionada no período barroco. Esse tipo de cúpula esteve presente nas arquiteturas muçulmana e bizantina, e foi extendida à Europa do Leste, Alemanha e Áustria durante o barroco, até chegar à América, inclusive em igrejas barrocas brasileiras.
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Ponte Most SNP (Costa, 2014) |
Mais uma vez nos encontramos com o nosso grande amigo Danúbio, companheiro de viagem desde a Alemanha. A estação rodoviária da cidade (Bratislava Einsteinova) fica do outro lado do rio, atravessando a Ponte Most SNP. Lá é possível embarcar em ônibus baratos, em torno de 10 euros, para a Polônia e Hungria (Budapeste). No entanto as passagens só são vendidas antecipadamente pela internet, principalmente pela empresa Polskibus (para a Polônia), Student Agency e Orangeways (para a Hungria). Nada era vendido nos guichês da rodoviária e os funcionários não falavam inglês.
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Praça Principal de Bratislava (Costa, 2014) |
O centro da cidade possui diversas lojas, artesanatos e restaurantes, bastante agradável ao caminhar. A comida é muito barata, até possível de se fazer uma refeição inteira (entrada e prato principal) por apenas 4 euros. Bratislava também é muito conhecida pelas estátuas espalhadas pelas ruas, cuja autoria é de diversos artistas eslovacos. Outra atração é o Castelo de Bratislava, que começou a ser construído no século X, no alto da colina, e hoje é a residência do Presidente da República. Não fomos até lá por falta de tempo, mas é interessante a visita para quem pernoita na cidade.
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Estátua do Cumil (Costa, 2014) |
Cracóvia - Polônia
Esse era o último país da nossa viagem: a Polônia. À quem tiver diponibilidade e interesse, vale a pena extender a viagem, de Bratislava para Budapeste, e depois para outras capitais do Leste, como Liubliana (Eslovênia), Zagrebe (Croácia), Sarajevo (Bósnia e Herzegovina), Podgorica (Montenegro), Tirana (Albânia), Escópia (Macedônia), Sófia (Bulgária), Bucareste (Romênia) e Belgrado (Sérvia). São países de câmbio muito favorável para quem viaja com Euros ou Dólares, portanto os custos de viagem serão muito menores do que em países da Europa Ocidental.
Optamos pela Polônia porque não tínhamos muito tempo e precisávamos voltar à Paris. Por issso começamos vindo de trem, cruzando a Eslováquia e chegando pelo sul polonês, até chegarmos à Cracóvia, a cidade dos castelos e dos tijolos vermelhos.
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Igreja do Castelo Real de Wawel e Catedral de Cracóvia (Costa, 2014) |
O Castelo Real de Wawel é um grande complexo que foi sendo construído desde 1265. A igreja que se encontra também no alto da mesma colina é a Catedral de Cracóvia, construída predominantemente em estilo Gótico do século XIV. Além disso, todo o complexo oferece uma ótima vista ao Rio Vistula e à toda cidade. Outra grande atração é a Stare Miasto, a Cidade Velha.
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Pirogues (Costa, 2014) |
O prato típico da Polônia são os saborosos Pirogues. Pastéis cozidos e com recheios diversos, que podem ser de carne, bacon, batata, espinafre etc. São baratos e valem uma refeição.
Como chegamos no dia 2 de novembro, fomos aos cemitérios da cidade para admirar as luzes das velas polonesas colocadas nos túmulos. O inverno rigoroso impede que as flores permaneçam vivas ao ar livre, por isso que essa tradição das velas, que são cobertas por uma cúpula de vidro, enfeita a noite de Finados na Polônia.
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Cemitério em Cracóvia (Costa, 2014) |
Auschwitz (Oświęcim) - Polônia
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Entrada do Campo de Concentração de Auschwitz (Costa, 2014)
Saindo da estação central de trens de Cracóvia (Dworzec Glowny), fomos em direção à Oświęcim, a pequena cidade que abriga o que sobrou do campo de concentração e extermínio mais emblemático da Europa: Auschwitz (Oświęcim, em polonês). Na entrada, o portal com a inscrição irônica Arbeit macht frei ("o trabalho liberta", em alemão). Esse complexo começou a ser construído em 1940, por ordem de Hitler, e serviu como experimento. Mais tarde, a rede se expandiu e tomou proporções industriais. Foi construído, na cidade vizinha de Brzezinka, Auschwitz II ou Birkenau (tradução em alemão de Brzezinka).
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Entrada de Auschwitz II ou Birkenau (Costa, 2014)
Varsóvia - Polônia |
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Vista do centro de Varsóvia (Costa, 2014)
Da estação central de Cracóvia partem trens frequentemente para Varsóvia e a viagem dura 3 horas. O edifício que mais chama a atenção na capital polaca é o Palácio da Culturae da Ciência, esse grandalhão de 237 metros de altura. A obra, iniciada em 1952, foi uma imposição soviética, já que Stálin dominava o Leste Europeu àquela época do segundo pós-guerra. Por isso tão odiado pelos poloneses, que o fizeram rodear de muitos outros edifícios contemporâneos.
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Vista do Rio Vistula, em Varsóvia (Costa, 2014)
Assim como Cracóvia, a cidade de Varsóvia também é banhada pelo Rio Vistula. Na Cidade Velha, mesmo após a total destruição durante a Segunda Guerra, podem-se ver muitos edifícios restaurados assim como os poloneses quiseram: da mesma forma como eram antes dos bombardeios. O maior exemplo disso é o Castelo Real de Varsóvia. A cidade ainda conta com belos parques ao redor do centro, como o Lazienki, onde fica o Jardim Botânico, o Monumento a Chopin e o Palácio do Belvedere.
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Castelo Real de Varsóvia (Costa, 2014)
E aqui chegou ao fim a viagem ao Leste Europeu. Voltamos à Paris de avião. Esperamos que tenham gostado desse Tour e que essa nossa viagem possa contribuir para outras que você poderá fazer, pois essa é a finalidade deste Blog. Até logo!
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