Museu do Louvre
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Imagem: Thiago Costa |
Em 1190, o Rei Felipe II construiu um sistema de defesa para fazer frente à ameaça dos ingleses em Paris. Então foi feito, além de um cinturão de muralhas, um castelo com fossos, torres e uma fortaleza central (
donjon), bem no centro da cidade. Por cima dessa maravilha medieval, seriam então construídos um enorme palácio real Renascentista, diversos escritórios administrativos e uma residência imperial para Napoleão. Assim nascia um dos maiores museus de arte do mundo: O Louvre.
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Imagem: Thiago Costa |
Os restos do antigo castelos são acessíveis aos visitantes que entram no museu, e estão protegidos por uma laje de concreto feita à época da última restauração do Louvre (1989). Os curiosos podem entrar nas ruínas e chegar até a fortaleza central, o
donjon. Essa é a primeira seção de visita ao museu, logo após a bilheteria, que fica embaixo da Pirâmide. Para se evitar as grandes multidões, utiliza-se o acesso ao lado do Arco do Triunfo do Carrossel do Louvre (mapa), onde primeiro se deve passar por dentro de uma galeria comercial para então se ter acesso à bilheteria.
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Imagem: Wikipedia (2016) |
Depois da bilheteria, o museu dá as opções de começar a visita por uma das três entradas:
Sully (Louvre Medieval no subsolo e Antiguidade no primeiro piso),
Richelieu (esculturas francesas e artes do Islã no subsolo; objetos de arte no primeiro piso) e
Denon (esculturas dos séculos XI ao XV, Egito e Grécia Pré-Clássica, todos no subsolo; pinturas, no primeiro piso). É imprescindível pegar um mapa do museu - em qualquer idioma - logo na bilheteria, pois a magnitude do Louvre pode causar certo estranhamento.
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Imagem: Thiago Costa |
A Colunata do Louvre é a fachada leste do museu, construída em 1650, por Claude Perrault, a fim de completar o fechamento do pátio quadrangular (
Cour Carrée) e como previsão para abrigar os apartamentos de Luís XIV. Sua aparência simétrica é legítima do Renascimento Francês. Chega-se à
Cour Carrée (1549) passando-se pela porta central. O pátio e suas fachadas são de Pierre Lescot, sábio arquiteto que utizou-se de inspirações italianas para dar início ao estilo francês.
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Imagem: Thiago Costa |
O Arco do Triunfo do Carrossel do Louvre é esse, construído em 1809 por Napoleão Bonaparte. Esse marco celebra a vitória dos franceses na Batalha de Austerlitz (1805) e tem uma forte influência do arco do triunfo do império romano, a dizer pelas cenas de guerras esculpidas nas faces do monumento, além da quadriga que orna a parte superior.
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Imagem: Thiago Costa |
A Pirâmide serve como entrada principal do museu. Ela é rodeada por um espelho d'água e outras três pirâmides menores, servindo geralmente como paisagem para as
selfies dos turistas, que são milhares, contudo no verão. Mas a pureza da forma é o que mais encanta na harmonização com o antigo. O grande pátio ao seu redor se chama
Cour Napoléon, que até 1871 era fechado por um outro prédio transversal, o Palácio das Tulherias, incendiado e destruído naquela época.
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Imagem: Thiago Costa |
O projeto da Pirâmide foi encomendado ao presidente francês François Mitterrand nos anos 80. Essa solução é devida ao arquiteto I. M. Pei, ao qual foi incumbida a tarefa de criar uma nova entrada para o museu, visto que a antiga já não suportava as multidões de turistas que visitavam o Louvre todos os dias. Abaixo da Pirâmide, um grande
hall acomoda os visitantes, porém o aumento do público nos últimos anos continua gerando filas enormes do lado de fora. Para isso, estão previstas obras de melhoramento do acesso ao museu ainda em 2017.
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Imagem: Thiago Costa |
O Louvre é tão comprido que até uma avenida passa por dentro dele, como pode se observar no mapa, na Place du Carrousel. Além disso, o museu é o início do chamado Grande Eixo Histórico, uma linha urbana que passa pelo Jardim das Tulherias, Praça da Concórdia, Avenida Champs-Elysées, Arco do Triunfo da Praça Etoile, e vai até o distrito de La Défense, finalizando-se no prédio conhecido como Grande Arche. Esse caminho é tradicionalíssimo em Paris desde os desfiles de Napoleão pela cidade, no século XIX. No 14 de Julho, feriado nacional da França, é por esse eixo que desfilam as tropas militares e por onde sobrevoam as aeronaves em espetáculos aéreos suntuosos. No subsolo, sempre se encontra a Linha 1 do metrô, cujas estações que dão acesso ao Louvre são duas: Louvre-Rivoli (com saída para a Colunata do Louvre) e Palais Royal-Musée du Louvre (com acesso ao Carrossel do Louvre e à Pirâmide).